O Imparcial
Muitos adolescentes e jovens são
levados pela “modinha”. Não podem ver algo “em alta” que já se adaptam ao “novo
mundo”. Tem àquele que nem pensa duas vezes e, quando vai ver, já entrou “na
onda”. Uma tradição árabe chegou ao Brasil há algum tempo e “tomou conta do
pedaço”. Trata-se do narguilé.
O narguilé
e apresentado em diversas essências. Mas, este aparelho, visto por muitos como
inofensivo, apresenta grandes riscos à saúde tanto quanto o cigarro (ou até
mais!). E, muitas vezes, as consequências na saúde pelo seu uso são mais
rápidas e drásticas.
Com o slogan “Parece inofensivo, mas fumar narguilé é como fumar 100 cigarros”,
a campanha do Inca (Instituto Nacional de Câncer), desde 2013, pretende
divulgar informações e sensibilizar a população sobre os malefícios causados
pelo consumo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma sessão de
narguilé dura em média de 20 a 80 minutos, o que corresponde à exposição a
todos os componentes tóxicos presentes na fumaça de 100 cigarros. Com a
popularização entre os jovens desta prática, a preocupação toma conta de
diversos órgãos e, é claro, dos pais e familiares destes jovens.
A OMS
destaca ainda que os tabacos usados, que apresentam diversas essências, possuem
quatro vezes mais nicotina, 11 vezes mais monóxido de carbono e 100 vezes mais
alcatrão do que o cigarro comum. Desta forma, a fumaça inalada em cada hora de
uso do narguilé, sendo compartilhado em três pessoas, correspondente ao mesmo
que 100 cigarros, ou seja, cinco maços. A prática pode acarretar bronquites
tabágicas (descontrole de asma brônquica e doença pulmonar obstrutiva crônica)
e atingir outros sistemas, além do respiratório, com maior incidência de
doenças cardiovasculares nos usuários, além de dependência química e
psicológica.
Fica
o alerta aos pais de adolescentes e jovens, o número de adeptos vem aumentando, e
muitos país não perceberam que os filhos usam, pois
ao contrário dos cigarros, o narguilé possui uma variedade de sabores e diminui
a chance de que os usuários fiquem com odor do cigarro impregnado após o uso,
como também as canetas de narguilé, bem parecida com uma caneta normal.
Isso permite que alguns deles escondam dos pais ou colegas a sua utilização.