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| Foto: Web Interativa |
Observar o céu e a lua cheia será algo ainda mais especial na noite de hoje. Entre as 22h e o início da madrugada de segunda-feira, está previsto um espetáculo duplo, com a ocorrência de dois fenômenos da astronomia: a superlua e o eclipse total da Lua. Os eventos, que costumam encantar observadores, poderão vistos a olho nu no Brasil, bem como no restante da América Latina, além da parte oeste da África e da Europa e da parte leste da América do Norte.
O show no céu começa com a presença da superlua, que ocorre quando o astro se encontra em sua máxima proximidade com a Terra, posição que faz com que a Lua esteja ainda maior (em 14%). Essa situação se deve ao fato de a órbita da Lua, que dura 27,32 dias, não ser circular. “Isso faz com que, em algum momento, ela esteja mais próxima da Terra, o que é chamado de perigeu”, explica o doutor em astrofísica e curador de astronomia do Museu de Ciências Naturais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), professor Peter Leroy.
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Desta vez, a lua cheia vai ocorrer às 23h50 e o perigeu, às 22h45, quando a Lua estará a 356.877 quilômetros da Terra. Mas, já a partir das 22h07, a Lua estará mergulhada na penumbra do eclipse. Durante esta fase ainda há alguma iluminação do
Sol e o satélite apresentará uma cor avermelhada, muito interessante de ser vista. Entre 2000 e 2029, esse é um dos 20 maiores perigeus, de acordo com o Observatório Nacional, instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Em 14 de novembro do ano que vem haverá o maior perigeu do período, com distância de 356.509 quilômetros da Terra.
O ponto alto da noite de hoje será às 23h11. Nesse momento vai ocorrer a totalidade do eclipse da Lua, que se estende até 0h24 de segunda-feira, horário de Brasília. Nessa fase, chamada de umbra, não há iluminação do Sol. Depois, a Lua volta a atingir a fase de penumbra, até 1h27 da segunda-feira. O eclipse total da Lua ocorre quando Lua, Terra e Sol estão alinhados, nessa ordem, de forma que a Lua atravesse total ou parcialmente a sombra que a Terra projeta no espaço. Porém, ontem mesmo já era possível observar no céu o show da aproximação da Lua.
De acordo com o professor Peter Leroy, diferentemente do eclipse do Sol, o da Lua não exige cuidados para ser visto. Ele explica que lugares com menor incidência de luz, como as regiões da Pampulha e do Mangabeiras, são bons locais para observação. “São fenômenos realmente muito bonitos e que vão chamar a atenção das pessoas na noite deste domingo”, afirma o professor. Ele lembra ainda que a atual época do ano, com poucas nuvens no céu, é propícia para a observação.
O ponto alto da noite de hoje será às 23h11. Nesse momento vai ocorrer a totalidade do eclipse da Lua, que se estende até 0h24 de segunda-feira, horário de Brasília. Nessa fase, chamada de umbra, não há iluminação do Sol. Depois, a Lua volta a atingir a fase de penumbra, até 1h27 da segunda-feira. O eclipse total da Lua ocorre quando Lua, Terra e Sol estão alinhados, nessa ordem, de forma que a Lua atravesse total ou parcialmente a sombra que a Terra projeta no espaço. Porém, ontem mesmo já era possível observar no céu o show da aproximação da Lua.
De acordo com o professor Peter Leroy, diferentemente do eclipse do Sol, o da Lua não exige cuidados para ser visto. Ele explica que lugares com menor incidência de luz, como as regiões da Pampulha e do Mangabeiras, são bons locais para observação. “São fenômenos realmente muito bonitos e que vão chamar a atenção das pessoas na noite deste domingo”, afirma o professor. Ele lembra ainda que a atual época do ano, com poucas nuvens no céu, é propícia para a observação.
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