O mosquito acima ilustrado é do gênero Aedes e são
importantes vetores de doenças. No Brasil, o Aedes
aegypti é a espécie que merece maior atenção. Como exemplo de
doenças provocadas por esse mosquito, podemos destacar a dengue, a chikungunya e a zika.
Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito,
a dengue, a chikungunya e a zika são doenças que apresentam alguns sintomas
semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico. Entretanto, pequenas
diferenças existem e podem ser usadas como critério para a diferenciação.
Dengue:
Não resta dúvidas, que das três é a doença mais
grave. Ela causa febre, dores no corpo, dores de cabeça e nos olhos, falta de
ar, manchas na pele e indisposição. Em casos mais graves, a dengue pode
provocar hemorragias, que, por sua vez, podem ocasionar óbito.
Chikungunya:
Também causa febre e dores no corpo, mas as
dores concentram-se principalmente nas articulações.
Na dengue, as dores são predominantemente musculares. Alguns sintomas da
chikungunya duram em torno de duas
semanas; todavia, as dores articulares podem permanecer por vários meses. Casos de morte são muito raros,
mas a doença, em virtude da persistência da dor, afeta bastante a qualidade de
vida do paciente.
Zika:
é a doença que causa os sintomas mais leves.
Pacientes com essa enfermidade apresentam febre mais baixa que a da dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira
característica. Em virtude desses sintomas, muitas vezes a doença é
confundida com alergia. Normalmente a zika não causa morte, e os sintomas não
duram mais que sete dias. Vale
frisar, no entanto, que a febre zika relaciona-se com uma síndrome neurológica
que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré,
e está diretamente associado com casos de Microcefalia.
Apesar dos avanços das pequisas nos últimos
dias. Ainda não existem vacinas contra as doenças citadas a cima. Assim sendo, a melhor forma de prevenir-se é pela destruição dos
locais propícios à multiplicação do mosquito Aedes, garantindo sempre
que não haja acúmulo de água parada. Além disso procure sempre a Unidade de
Saúde mais próxima, caso apresente os sinais e sintomas citados a cima.
Quem escreve é Anderson Luz, Especialista em
Saúde Pública.
