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Jairo Costa Júnior ()
Cardeais de partidos aliados ao governador Rui Costa (PT) estabeleceram o fim do primeiro semestre de 2017 como prazo máximo para decidir pela permanência ou não na base do Palácio de Ondina. No momento, líderes de siglas que apoiam o petista no estado, mas estão ao lado do presidente Michel Temer (PMDB) no Congresso Nacional, aguardam o convite de Rui para uma conversa sobre insatisfações na ala governista e eventuais mudanças que virão no rastro da reforma administrativa prevista para vigorar a partir de janeiro. “O clima está péssimo e piorando a cada dia. As queixas têm muito menos a ver com interesse por espaços no alto escalão e mais com o esfacelamento nas relações institucionais entre o governo e a base. Temos acessos aos gabinetes, sem problemas. Acontece que nossas demandas nunca são atendidas”, confidenciou um deputado com assento no comando do PP da Bahia. O parlamentar calcula que Rui terá até março para melhorar a articulação política. Caso não apresente resultados efetivos, avaliou, será difícil conter a debandada.
Nariz torcido
As eleições municipais, afirmaram lideranças governistas, cristalizaram as birras de parte da base aliada com o núcleo político do governo. “Para dar um exemplo, prefeitos eleitos do meu e de outros partidos reclamam que, após a vitória nas urnas, ainda não receberam qualquer tipo de contato do governador. Nem parabéns ou boas-vindas por parte de Rui Costa , seja por carta, e-mail, telefonema, telegrama, mensagem de texto. A mágoa é grande”, relatou uma liderança do PSD baiano. A princípio, a hipótese de substituir Josias Gomes por Cícero Monteiro na Secretaria de Relações Institucionais, ventilada recentemente, desagrada a maioria dos caciques alinhados ao petista. Para os descontentes, seria trocar seis por meia dúzia, já que ambos enfrentam a mesma rejeição.
As eleições municipais, afirmaram lideranças governistas, cristalizaram as birras de parte da base aliada com o núcleo político do governo. “Para dar um exemplo, prefeitos eleitos do meu e de outros partidos reclamam que, após a vitória nas urnas, ainda não receberam qualquer tipo de contato do governador. Nem parabéns ou boas-vindas por parte de Rui Costa , seja por carta, e-mail, telefonema, telegrama, mensagem de texto. A mágoa é grande”, relatou uma liderança do PSD baiano. A princípio, a hipótese de substituir Josias Gomes por Cícero Monteiro na Secretaria de Relações Institucionais, ventilada recentemente, desagrada a maioria dos caciques alinhados ao petista. Para os descontentes, seria trocar seis por meia dúzia, já que ambos enfrentam a mesma rejeição.
Marcha de combate
Entrou em curso uma guerra judicial para evitar a provável demissão de mais de 60 funcionários de carreira que ingressaram na Desenbahia antes de 1988. Em nota distribuída ontem, a associação que reúne empregados da agência de fomento do estado (Asdeb) criticou o corte de profissionais contratados antes da exigência constitucional de concurso para servidores e avisou que vai aos tribunais para reverter as exonerações. No mesmo compasso, atacou a manutenção de apadrinhados políticos em cargos na Desenbahia - cota que inclui o diretor-presidente, Otto Alencar Filho, parentes de deputados, desembargadores e secretários.
Entrou em curso uma guerra judicial para evitar a provável demissão de mais de 60 funcionários de carreira que ingressaram na Desenbahia antes de 1988. Em nota distribuída ontem, a associação que reúne empregados da agência de fomento do estado (Asdeb) criticou o corte de profissionais contratados antes da exigência constitucional de concurso para servidores e avisou que vai aos tribunais para reverter as exonerações. No mesmo compasso, atacou a manutenção de apadrinhados políticos em cargos na Desenbahia - cota que inclui o diretor-presidente, Otto Alencar Filho, parentes de deputados, desembargadores e secretários.
"O governador Rui Costa cita a saúde como prioridade, mas desprivilegia médicos ao atrasar salários", Sidelvan Nóbrega, deputado estadual pelo PRB, ao comentar paralisação de profissionais especializados na área de neonatologia em quatro maternidades públicas do estado.
Gelo baiano
O deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT na Bahia, trabalha abertamente contra o apoio da bancada do partido ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na disputa pela reeleição. Internamente, Félix costura o embarque dos pedetistas na virtual candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG). Ao mesmo tempo, tentará atrair votos para Delgado entre setores da oposição mais simpáticos a Maia do que aos nomes do centrão, grosso da tropa de choque controlada pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) .
O deputado federal Félix Mendonça Júnior, presidente do PDT na Bahia, trabalha abertamente contra o apoio da bancada do partido ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na disputa pela reeleição. Internamente, Félix costura o embarque dos pedetistas na virtual candidatura de Júlio Delgado (PSB-MG). Ao mesmo tempo, tentará atrair votos para Delgado entre setores da oposição mais simpáticos a Maia do que aos nomes do centrão, grosso da tropa de choque controlada pelo deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) .
Defesa de classe
Com relação à nota “Quem Entende!”, publicada na Satélite de sábado, o Sindicato dos Peritos Criminais do Estado garante que a carreira de perito papiloscopista inexiste nos quadros do Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Apenas os criminais, médicos e odonto-legais têm como auxiliares os peritos técnicos. Sobre a impressão digital, diz ainda que, assim como qualquer vestígio achado em local de crime, ela só tem valor de prova se tiver relação com “a prática delituosa” e que cabe aos criminais o exame oficial desse tipo de material coletado.
Com relação à nota “Quem Entende!”, publicada na Satélite de sábado, o Sindicato dos Peritos Criminais do Estado garante que a carreira de perito papiloscopista inexiste nos quadros do Departamento de Polícia Técnica da Bahia. Apenas os criminais, médicos e odonto-legais têm como auxiliares os peritos técnicos. Sobre a impressão digital, diz ainda que, assim como qualquer vestígio achado em local de crime, ela só tem valor de prova se tiver relação com “a prática delituosa” e que cabe aos criminais o exame oficial desse tipo de material coletado.
