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| Foto: Arquivo CORREIO |
Da Redação ()
A associação Paulista de Supermercados (Apas) calcula que a cesta de Natal vai ficar até 12% mais cara este ano em relação ao Natal de 2015. Segundo Rodrigo Mariano, gerente de Economia e Pesquisa da Apas, o preço dos panificados, de modo geral, teve variação de 6,40% no acumulado de janeiro a setembro de 2016, e de 12,29% em 12 meses, indicando um realinhamento de preços, para cima, no período natalino.
Já o preço do peru teve queda de 11,89% em 12 meses, de acordo com os dados de setembro, apontando preços mais moderados para este ano, mas esta tendência deve se reverter diante da sazonalidade de fim de ano. O reajuste deve chegar a 10% em relação a 2015. Outra carne demandada nas ceias natalinas, o chester, deve aumentar entre 7% e 10%.
Ao longo do ano, contudo, teve o preço estabilizado em relação a 2015. A alta dos preços das nozes e castanhas está estimada para cerca de 7%. Mesmo percentual de reajuste é esperado para frutas secas.
Em 2016, os espumantes registram alta de 13,90% de janeiro a setembro. A expectativa para o fim de ano é de alta nos preços de 12%. O preço do azeite caiu 29,54% de janeiro a setembro. Nos dois últimos meses do ano, contudo, a tendência é de uma forte alta de preços, que pode levar o produto, ao final de dezembro, a uma alta anual de 20%.
Apesar da alta na cesta natalina, a associação estima que as vendas nos supermercados devem ter um crescimento real (acima da inflação) de 1% ante as vendas do período em 2015. O gerente de Economia e Pesquisa da Apas diz que a expectativa de crescimento deriva do fato de que, em ano de crise econômica, as pessoas deixam de investir em bens duráveis e aumentam os gastos com a ceia.
Apesar da alta na cesta natalina, a associação estima que as vendas nos supermercados devem ter um crescimento real (acima da inflação) de 1% ante as vendas do período em 2015. O gerente de Economia e Pesquisa da Apas diz que a expectativa de crescimento deriva do fato de que, em ano de crise econômica, as pessoas deixam de investir em bens duráveis e aumentam os gastos com a ceia.
