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PF investiga suspeita de fraude em licitações do Ministério da Agricultura na Bahia

Reprodução

Fonte: Correio 24h
A Delegacia de Crimes Financeiros da Polícia Federal na Bahia instaurou inquérito para apurar suspeitas de fraudes em contratos sem licitação no âmbito da Superintendência do Ministério da Agricultura no estado. Em 13 de setembro deste ano, o médico veterinário Carlos Alberto Lantyer, que integra o quadro de servidores da unidade, apresentou à PF uma denúncia de supostas irregularidades que teriam sido cometidas por meio de conluio entre dirigentes da superintendência e empresários. No documento, obtido na íntegra pela Satélite, Lantyer pede abertura de investigação sobre dois contratos firmados sem processo licitatório de 2011 a 2015, durante a gestão da ex-deputada estadual Virgínia Hagge (PMDB). Os indícios foram posteriormente corroborados por outro técnico do órgão, Luís Mário de Freitas, e também são investigados pela Corregedoria do ministério em Brasília. Nos últimos dias, a PF começou a convocar os autores das denúncias para depor.
Rasteira à vista
Pode ter vida curta a comemoração do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) pela vitória do prefeito eleito de Itabuna, o democrata Fernando Gomes, que teve seus votos validados pelo TRE. É que, além de Aleluia, o deputado federal Paulo Magalhães (PSD) também fez festa pela decisão. Nos bastidores do Congresso e da Assembleia,  a alegria de Magalhães foi recebida como sinal claro de que Gomes planeja trocar o DEM pelo PSD, através de um acordo costurado por Magalhães e chancelado pelo cacique do partido na Bahia, senador Otto Alencar. A negociação faz parte  dos planos de Otto, interessado em ampliar sua tropa de choque no interior  para 2018.
Mudança de hábito
Decreto baixado anteontem pelo governador Rui Costa (PT) acendeu o alerta amarelo na  oposição. A medida altera um decreto anterior, assinado pelo então governador Jaques Wagner em novembro de 2008, quando foram impostas regras sobre compra e aluguel de veículos usados por órgãos, fundações e autarquias vinculados diretamente ao Palácio de Ondina. Antes, os recursos obtidos com venda de automóveis que pertencem ao estado estavam reservados apenas para adquirir novos veículos para a frota de propriedade do Executivo. No entanto, tal obrigatoriedade foi revogada por Rui. Ao mesmo tempo, um novo artigo libera o petista para aplicar como e onde quiser o montante arrecadado com as vendas realizadas nos últimos oito anos.

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