Nilson Marinho ( )
Pode se animar, papai!
As chances de você ganhar um presente de Dia dos Pais, este ano, cresceram.
Segundo uma pesquisa realizada em todas as capitais do país pelo Serviço de
Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL), 57% dos brasileiros têm a intenção de coçar o bolso para fazer uma
média com painho no próximo dia 13. Em 2016, esse percentual foi de 49%.
De acordo com uma pesquisa realizada em todas as capitais
do país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 57% dos brasileiros têm a intenção de
comprar presentes nessa data. No ano passado, o percentual foi de 49%.
Com o aumento, a expectativa esse ano é que 86,1 milhões
de consumidores saiam de algum estabelecimento comercial com o mimo do papai na
mão. Ainda conforme a pesquisa, a maioria pretende gastar até R$ 125 – com
isso, a projeção feita pelo SPC Brasil e CNDL é de que R$ 10,7 bilhões sejam
injetados na economia do país.
Aposta no carinho
Se esse número vingar, não será com a ajuda da produtora cultural Edilena Vasconcelos, 39 anos. Nos últimos dois anos ela não presentou o velho e, pelo jeito, esse ano, o presente será um cinto... ou melhor, um ‘sinto muito’. Mas não é por falta de vontade e, sim, falta de dinheiro sobrando.
Se esse número vingar, não será com a ajuda da produtora cultural Edilena Vasconcelos, 39 anos. Nos últimos dois anos ela não presentou o velho e, pelo jeito, esse ano, o presente será um cinto... ou melhor, um ‘sinto muito’. Mas não é por falta de vontade e, sim, falta de dinheiro sobrando.
“Fica complicado porque além de eu estar tentando reduzir
os gastos, a distância entre Salvador e Vitória da Conquista, onde ele mora,
geraria um outro custo que seria para enviar o presente até lá. Optei em fazer
uma ligação e desejar um excelente dia. Sei que ele vai entender”, justifica
Edilena.
Assim como a produtora cultural, 41% dos ouvidos na
pesquisa revelaram que não vão presentear. Os indecisos representam 2%.
Mão aberta
Os dados da pesquisa alertam os filhos sobre os gastos, já que a maioria dos entrevistados revelaram ter a intenção de comprar produtos nos mesmos valores dos do ano passado. Somente 26% planejam diminuir os valores dos presentes.
Os dados da pesquisa alertam os filhos sobre os gastos, já que a maioria dos entrevistados revelaram ter a intenção de comprar produtos nos mesmos valores dos do ano passado. Somente 26% planejam diminuir os valores dos presentes.
O estudante de comunicação social Bruno Ganem, 22, compõe
o grupo que manterá o esforço para agradar o coroa de alguma forma. Ano
passado, ele gastou cerca de R$ 50 em uma caixa de ferramentas. Este ano,
pretende procurar um item na mesma faixa de preço. A situação de Bruno, no
entanto, precisa de atenção, já que o pai dele faz aniversário uma semana antes
da data.
“Como sempre, costumo dar dois presentes. Tenho a
consciência que devo economizar dois meses antes da data. O primeiro presente
sempre costuma ser mais caro. O segundo já é mais simbólico", explica o
filho mão aberta.
A melhor saída, nestes casos, é se antecipar, seja na
pesquisa de preços, na compra antecipada ou equilibrando as contas meses antes,
como explica o educador financeiro Edísio Freitas. “É preciso ter um cuidado
porque temos a sensação que durante o período é mais vantagem ir às compras,
mas é justamente nessa data que a demanda aumenta e a expectativa é que os
preços permaneçam os mesmos ou aumentem", destaca.
Cuidado com
as promoções
O educador financeiro chama a atenção ainda para algumas promoções que costumam enganar os clientes. “Existem muitas falsas. A lógica do mercado é sempre aumentar os preços quando a procura é grande. Para fugir dessas armadilhas, é sempre bom fazer comparações com os valores anteriores e dar uma busca em produtos similares na internet”, explica.
O educador financeiro chama a atenção ainda para algumas promoções que costumam enganar os clientes. “Existem muitas falsas. A lógica do mercado é sempre aumentar os preços quando a procura é grande. Para fugir dessas armadilhas, é sempre bom fazer comparações com os valores anteriores e dar uma busca em produtos similares na internet”, explica.
Outra opção para economizar é fazer o pagamento à vista.
Neste caso, a vantagem fica por conta da boa e velha pechincha. “Fazer compras
à vista tem sido a melhor opção, pois, com as novas regras dos cartões de
crédito, as lojas estão dando condições favoráveis quando o pagamento é no
dinheiro. Mesmo as lojas não expondo isso nas vitrines, é sempre bom entrar
para tentar um desconto com o vendedor”, indica.
O canal é
pechinchar
Tentar reduzir o investimento na base do gogó ou pagar logo tudo de uma vez está mesmo nos planos da maioria dos consumidores. O levantamento aponta que 75% dos entrevistados mostraram preferência pelo pagamento à vista, seja em dinheiro (66%) ou cartão de débito (9%). O pagamento via cartão de crédito, seja em parcela única ou mais de uma parcela, será a escolha de 16% em ambos os casos. Entre aqueles que vão dividir o pagamento, a média será de três prestações.
Tentar reduzir o investimento na base do gogó ou pagar logo tudo de uma vez está mesmo nos planos da maioria dos consumidores. O levantamento aponta que 75% dos entrevistados mostraram preferência pelo pagamento à vista, seja em dinheiro (66%) ou cartão de débito (9%). O pagamento via cartão de crédito, seja em parcela única ou mais de uma parcela, será a escolha de 16% em ambos os casos. Entre aqueles que vão dividir o pagamento, a média será de três prestações.
Outros 58% dos consumidores disseram que vão realizar
pesquisas de preço antes de adquirir o presente. Outros 10% vão dividir as
compras com outra pessoa – geralmente um irmão, a mãe ou outro familiar.
Dívidas
Pelo menos 25% dos filhos vão fazer compras mesmo tendo alguma parcela atrasada. Já 21% se encontram até mesmo com o nome sujo. Outro dado que serve de alerta é que 10% assumiram o hábito de gastar mais do que podem e 6% vão deixar de pagar alguma conta para garantir o presente deste ano.
Pelo menos 25% dos filhos vão fazer compras mesmo tendo alguma parcela atrasada. Já 21% se encontram até mesmo com o nome sujo. Outro dado que serve de alerta é que 10% assumiram o hábito de gastar mais do que podem e 6% vão deixar de pagar alguma conta para garantir o presente deste ano.
“A inadimplência é prejudicial tanto para o consumidor,
quanto para o lojista, que deixa de receber por uma venda já concretizada. É
importante respeitar o próprio bolso, planejar os gastos e fazer muita pesquisa
de preço, dando prioridade ao pagamento à vista”, explica o educador financeiro
do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli. “Para quem está inadimplente, todo o
esforço deve ser direcionado para o pagamento das dívidas”, recomenda ele.
Na pesquisa, foram ouvidos 872 consumidores de ambos os
sexos, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas capitais dos 26
estados.