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Ponto Novo: a guerra da situação e dos inelegíveis de 2016: batalha nº 2


Por Samuel Rosa

Após a primeira batalha que culminou na vitória do vereador Arnóbio de Bezerras (PSB) para a Presidência da Câmara Municipal, sob influência do ex-prefeito Marcos Silva (PDT), contrariando o desejo do prefeito Tiago Miranda Venâncio (MDB), a situação novamente expõe outra batalha interna, agora na própria máquina administrativa do município.

Segundo informações, o inelegível caçula e ex-prefeito Anderson Luz, atual diretor do Hospital Municipal Nossa Senhora de Fátima,  estaria exercendo  um papel a mais na gestão: o de Secretário de Saúde, resolvendo questões de obrigação da atual secretária da pasta Marcela Silva, filha do inelegível do meio Marcos Silva, o que causou “ciúmes” do grupo do pedetista com direito a ameaças de rompimento com o prefeito.

O grupo do inelegível mais velho da ‘família situação’ e ex-prefeito José Venâncio Sobrinho (Deto Venâncio) que comanda o Poder Executivo, prepara a exoneração (e/talvez mudança de cargo) de Anderson Luz com o objetivo de conter a tensão entre “familiares”.

Essa nova batalha ensina aos pontonovenses que juntar figuras controversas para obter força em época de eleições ajuda muito para conseguir votos, mas causa derrotas significativas na hora de governar, pois a prioridade deixa de ser a população e passa a ser o poder, e nenhum poderoso aceitará que outro ocupe seu espaço.  Por enquanto, nessa guerra dos inelegíveis, apenas Marcos Silva tem dado as cartas. Até quando?

Quem escreve:
Samuel Rosa é cantor, agrimensor e estudante de geografia pela UNIVASF.

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