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Na Bahia, sem salário, coveiro se recusa a trabalhar e família abre cova para enterrar criança



Parentes de uma criança da cidade de Uruçuca denunciaram que tiveram que abrir a cova para enterrar a menina, porque o coveiro do cemitério do município do sul da Bahia se recusou a trabalhar. 

Conforme os familiares, Natasha Santos Carvalho estava internada com meningite e morreu na última sexta-feira (29). No sábado (30), quando a família tentou fazer o sepultamento, o cemitério estava fechado.

Um tio da criança relatou que procurou a funerária e o coveiro, mas o funcionário do cemitério disse que não iria trabalhar porque estava há dois meses sem salário.
A família de Natasha detalhou que conseguiu fazer com que o coveiro fosse ao cemitério, mas o homem disse que só poderia colocar a criança em uma gaveta, que ele não iria abrir uma cova.

Os parentes não queriam deixar a criança na gaveta e, por isso, decidiram fazer a escavação eles mesmo.

Por meio de nota, a prefeitura de Uruçuca informou que não compactua com a atitude do servidor que se negou a realizar o serviço. Informou ainda que já estão sendo tomadas todas as medidas necessárias para que caso semelhante não ocorra e que será aberto um processo administrativo para averiguação do fato.
A prefeitura, entretanto, não comentou a denúncia do servidor de que o salário dele estaria dois meses atrasado.

G1/BA

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