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Entre os três jovens mortos em Paraisópolis, um era filho de baiana


O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) investiga a morte de três amigos que estudavam na mesma escola e moravam na comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo. Os corpos foram encontrados dentro de um carro abandonado nesta quinta-feira (6) na rua Castro Verde, região da Chácara Santo Antônio, também na zona sul. As informações são da Record TV.



As vítima são Gustavo de Oliveira, de 16 anos, Lionildo Oliveira dos Santos, de 18, e Erinaldo José da Silva, de 19 anos. Segundo familiares, os três foram retirados à força de casa durante a noite, enquanto dormiam, e levados por 4 homens encapuzados.

As testemunhas afirmam que os suspeitos disseram ser policiais civis e informaram que levariam os jovens para a delegacia. Mas nenhum deles tem passagem pela polícia ou envolvimento com o crime.

A mãe de Lionildo, Luiza Oliveira, conta que o filho pediu socorro: "eles foram direto no quarto dele, ele gritava 'mãe, me ajuda'. Eu fui atrás, puxei meu filho deles, mas eles me jogaram em cima de uma porta de mercado e colocaram ele no carro". Na sequência, três tiros foram disparados para o alto.

Luiza foi até o 89º DP (Portal do Morumbi), mas o filho não estava lá. Horas mais tarde, recebeu uma ligação informando que o filho estava morto. Agora, ela cobra explicações: "ele começou a trabalhar na 2ª feira, chegava do serviço cansado, ia para escola, voltava meia-noite, jantava e ia dormir. Ele não tava fazendo nada de errado, eu só quero saber porque fizeram isso com meu filho, foi uma maldade".

O pai de Gustavo acredita que o filho possa ter sido levado por engano. "Eles perguntavam por um 'Orelha', mas ele não conhecia. Depois descobri que ele mora umas três casas depois, numa casa azul. A minha também é azul", revelou. Também uma professora informou que o mesmo carro usado no sequestro dos jovens foi visto rondando a escola onde estudavam.
  
O caso

Funcionários de uma empresa viram um carro, modelo Honda Fit, parado na rua Castro Verde, com parte do parabrisa quebrado e acionaram a Polícia Militar. Os três corpos estavam no carro. As mortes foram constatadas após a chegada dos policiais.

Duas vítimas estavam no porta-malas com o banco traseiro abaixado e o terceiro estava no lugar do motorista. Os três corpos tinham sinais de violência e o motorista apresentava queimaduras. Os outros dois teriam sido mortos por enforcamento. Perto do local, foi encontrado um galão de combustível.

De acordo a Polícia Militar, o carro foi clonado porque a placa era de Belém do Pará. O veículo foi roubado há 20 dias em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Câmeras de segurança podem ter registrado o trajeto da comunidade Paraisópolis até o endereço onde o carro foi deixado com os corpos.

A Polícia Civil acredita que as vítimas já tinham sido executadas quando o carro foi abandonado. O DHPP assumiu a investigação do caso.


R7

Entre os três jovens mortos, estava o filho da macajubense Luíza que é a mãe do Lionildo “Léo”, a família dela mora na região do Navegante, zona rural de Macajuba, segundo o Deixa Comigo Macajuba.

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