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Amiga diz que traficante Hello Kitty ia voltar para a igreja evangélica: ‘Ela queria’

 

Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Traficante mais procurada de São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, Rayane Nazareth Cardoso da Silveira, de 21 anos, conhecida como Hello Kitty, pretendia deixar o mundo do crime e voltar a cantar em igrejas evangélicas na cidade, de acordo com uma amiga. Hello Kitty foi morta durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na sexta-feira (16/7).

A amiga, que pediu para não ser identificada, disponibilizou, de acordo com o G1, um print de uma das últimas conversas das duas, em que falam sobre o assunto. “Eu não estava tentando levá-la para a igreja! Ela queria! As outras amigas falaram que ela não tinha mais jeito, mas ela já tinha me dito”, diz a mulher.

 

Na conversa, a amiga diz: “O diabo investiu alto na sua vida, mas Deus escreve novamente uma história para ser lida com sucesso. Pra gente ir na igreja, volta.” Rayane, que mandou uma foto para a amiga com o rosto aparentando ter chorado, responde apenas: “Sim”.

 

A criminosa foi morta com outros três suspeitos durante uma operação da Polícia Militar. “Todos conheciam a Hello Kitty, mas poucos conheciam a Rayane! Ela era rodeada por vários que se diziam amigos, mas não eram p* nenhuma”, desabafou a amiga após a morte da criminosa, que foi enterrada durante cerimônia com queima de fogos e homenagens estampadas nas camisetas de quem esteve no cemitério Parque Nycteroy, em São Gonçalo.

 

DJ

Ex-namorada de Rayane, a DJ Isa, postou como homenagem à traficante no sábado (17/7), usando a mesma camisa na qual tinha o texto: “Não existem distâncias quando alguém significa tudo para você. Você se foi, mas ainda te sinto comigo em todos os lugares que eu vou. Te carrego do lado esquerdo do peito e sorrio sozinha sempre que penso em você. A tristeza que eu sinto não será maior que a alegria de ter vivido uma parte dessa vida com você. Te amarei eternamente”.

Esta era a segunda tentativa de Hello Kitty recorrer à religião para sair da vida do crime. A primeira vez foi quando foi em 2015, quando ela tinha apenas 15 anos, mas já tinha envolvimento com o tráfico.

 

A convite de amigos, ela começou a frequentar uma igreja evangélica. Lá, ela descobriu o dom de cantar e passou a se apresentar nos cultos. Mas a fase evangélica durou pouco mais de quatro meses. Na sequência, ela engravidou e depois voltou à vida do crime.

 

Fonte: Metrópoles

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