Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil |
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira
(11), em evento no Palácio do Planalto, que o governo decidiu desonerar a folha
de pagamentos de 17 setores da economia brasileira por mais dois anos.
Nesta quarta (10), o deputado federal Marcelo Freitas
(PSL-MG) protocolou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara um
relatório favorável ao projeto de lei que prorroga a desoneração.
Esses 17 setores são os que mais empregam na economia
brasileira.A desoneração perderia a validade no fim deste ano.
Defensores do texto vêm argumentando que, sem a
desoneração, os setores teriam dificuldade em manter empregos, o que agravaria
a crise econômica.
Bolsonaro anunciou a prorrogação após se reunir com
representantes do setor produtivo, no Palácio do Planalto. Ele discursou
durante o lançamento de um programa de combate à fome. Ao falar da desoneração,
o presidente lembrou que “emprego é alimentação”.
“Quando se fala em alimentação, emprego é alimentação.
Quem não tem emprego, tem dificuldade de se alimentar, obviamente. Reunido com
a Tereza Cristina [ministra da Agricultura], com o nosso prezado ministro Paulo
Guedes [Economia] e mais de uma dezena de homens e mulheres representante do
setor produtivo do Brasil, resolvemos prorrogar por mais dois anos a questão
que tem a ver com a desoneração da folha”, afirmou Bolsonaro.
Como
funciona
A desoneração da folha permite às empresas substituir a
contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma
alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.
Entre os 17 setores da economia que podem aderir a esse
modelo estão: as indústrias têxtil, de calçados, máquinas e equipamentos e
proteína animal, construção civil, comunicação e transporte rodoviário.
Por G1