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Foto: Reprodução |
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson
Torres, disse nesta quinta-feira (25) que é contra cobrar o comprovante de
vacinação contra a Covid-19 como forma de liberar a entrada de viajantes no
Brasil.
“Não precisa. Ela não impede a transmissão da doença”,
disse Torres à imprensa. Ele e os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da
Casa Civil, Ciro Nogueira, são responsáveis por decidir sobre as regras de
controle de fronteiras no Brasil durante a pandemia.
a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
propôs adotar o passaporte da vacinação para quem cruza a fronteira do Brasil
por terra ou para dispensar a quarentena após voos internacionais.
Os conselhos de secretários de saúde de estados (Conass)
e de municípios (Conasems) divulgaram nota nesta quinta-feira (25) em apoio à
proposta da Anvisa.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, Torres disse que a
posição contrária a cobrar a vacina nas fronteiras é pessoal. “Não tem nada
decidido ainda”, declarou.
Em nota técnica, a Anvisa afirmou que ainda são escassos
os estudos sobre a transmissão por pessoas vacinadas, mas disse que dados
disponíveis “indicam claramente que a vacinação continua sendo a estratégia
chave para o controle da pandemia de Sars-CoV-2, inclusive da propagação de
variantes, como a Delta”.
O presidente Jair Bolsonaro, que distorce dados sobre
segurança e eficácia dos imunizantes, quer apenas abrir as fronteiras, sem
cobrar o “passaporte da vacina”, segundo integrantes do governo.
Metro1