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Rui tem queda nas pesquisas, e aliados de Wagner admitem desempolgação na disputa pelo governo

 

Alerta Vermelho

O proprietário de um respeitado instituto de pesquisa local disse que não gostaria de estar na pele do governador Rui Costa (PT) no momento atual. A empresa dele monitora mensalmente o humor da população baiana desde o início da pandemia. A avaliação positiva do petista na condução do combate à covid-19 tem caído significativamente nos últimos meses. “Rui já foi um dos governadores mais bem avaliados do Brasil quando falamos de covid. Nos últimos meses, porém, ele vem num gráfico cada vez mais descendente”, conta.


Escolha de Sofia

Ter ou não ter Carnaval. Essa parece ser a ‘Escolha de Sofia’ de Rui Costa. Por um lado, se não promover a festa, pode ser bombardeado por todas as direções e, de quebra, ainda prejudicar centenas de empresários e provocar demissões, principalmente se o evento for realizado com sucesso em outras cidades. Por outro, há a questão da saúde, mas que o governador parece não se mostrar disposto ao menos a equilibrar os parâmetros já utilizados – vide a liberação de partidas em estádios de futebol. E tudo isso no último ano de governo... 


Da boca pra fora

O senador Jaques Wagner (PT) pode até negar que esteja desempolgado, mas os aliados não têm visto no petista tanta vontade de disputar o Governo da Bahia no próximo ano. Segundo os aliados, além de viajar pouco para o interior, Wagner tem feito raros encontros com lideranças políticas do estado. Correligionários dizem que o senador tem fechado o balcão todas as sextas no final da manhã, e só retorna na segunda.


Ao pé do ouvido

Aliados dizem ainda que pessoas próximas ao senador estão "desestimulando" o petista a disputar o governo. Revelam que o temor é que a entrada de Wagner na disputa faça reacender denúncias e investigações contra o ex-governador, o que pode gerar problemas na Justiça e tornar o ambiente mais conturbado até mesmo para o governador Rui Costa (PT). 


Ponte rachada

O que se comenta nos bastidores é que a relação entre Wagner e Rui é a pior possível, especialmente por causa do episódio dos "traíras" protagonizado por Rui. Na boca miúda, dizem até que os dois não se falam há algum tempo. A pergunta que não quer calar: será que estão de mal? 


Batata assando

Fontes palacianas avaliam que a péssima relação entre a dupla pode ser mais prejudicial para Rui, que teria menores chances de participação em um eventual governo Lula. Isso porque Wagner e Lula têm uma relação muito próxima, enquanto Rui já não é lá muito bem quisto no núcleo petista e, em crise com o senador, vira de vez 'persona non grata'. 


Dois pesos e duas medidas

Entre caciques baianos, paira a dúvida se o governador Rui Costa vai chamar de "traíras" os senadores Otto Alencar e Angelo Coronel, ambos do PSD, que se manifestaram favoravelmente à PEC dos Precatórios. "Pau que dá em Chico dá em Francisco ou não?", questionou um deles. 


Voto da discórdia

Já Wagner deve votar mesmo contra a proposta e, com isso, compra uma briga com os prefeitos baianos, que são favoráveis à matéria porque conseguem um desafogo nas contas municipais devido ao parcelamento das dívidas previdenciárias. Ou será que Wagner vai entrar no rol dos "traíras", segundo a definição de Rui? 


Né comigo não

O governador Rui Costa fez sempre questão de espalhar pela Bahia propaganda sobre a ponte Salvador-Itaparica. Contudo, agora que está vendo que o projeto não vai sair do papel, começou a ensaiar um discurso de "né comigo não" e que o empreendimento é coisa da gestão anterior. As outras propagandas sobre a ponte podem até ter surtido efeito, mas essa, 16 anos depois, não cola mais.


Vai ou fica?

O deputado estadual Luiz Augusto (PP) assumiu de forma efetiva a cadeira na Assembleia Legislativa e tem pairado uma dúvida sobre ele: o pepista ficará mesmo na base governista? Ele assumiu a vaga de João Isidório, falecido em um trágico acidente, e vinha fazendo críticas ao governo desde que perdeu a reeleição em 2018. À imprensa, disse que fica com o PP na base, mas já tem gente dizendo que são palavras ao vento. 


Mais um

Outro que não sabe se fica na base do governo do PT da Bahia é Samuel Júnior, recentemente expulso do PDT. Evangélico e bolsonarista, Samuel deve ir para o PL e, dizem nos corredores do Legislativo, pode migrar de vez para a oposição. 

O Correio 24h

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