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Os governadores decidiram em conjunto pelo adiamento do
congelamento do (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por mais
60 dias. O prazo se encerraria no dia 31 de janeiro, mas agora ficará em vigor
até o fim de março.
Os gestores também cobram do Governo Federal maior
empenho para intervir no valor dos combustíveis, que impacta e contribui para
agravar a crise no país, já que grande parte do transporte de alimentos e
produtos é feito por rodovias.
Em nota publicada, eles pedem que o presidente Jair
Bolsonaro (PL) tome alguma atitude em relação à política de preços da
Petrobrás, e que a prorrogação é necessária devido ao "fim da observação
do consenso e a concomitante atualização da base de cálculo dos preços dos
combustíveis, atualmente lastreada no valor internacional do barril de
petróleo".
O documento não é assinado somente por opositores de
Bolsonaro, mas até por aliados como Claudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema
(Novo-MG).
Inicialmente, a ideia dos governadores ao aceitar a
adesão ao congelamento do ICMS, era que houvesse uma contrapartida do governo
federal para atuar em prol da diminuição dos preços dos combustíveis.
Na semana passada, segundo informações da coluna Painel,
da Folha de S. Paulo, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que vai propor uma
PEC para a redução de impostos, inclusive o ICMS, para que tenha efeito no
valor final nos postos.
Fonte: A Tarde