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Bolsonaro convoca reunião de emergência com comandantes das Forças Armadas

Foto: Reprodução

 O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) convocou às pressas ministros de governo e comandantes das Forças Armadas para reunião extraordinária no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (26/10). 


O chefe do Executivo antecipou a volta para a capital federal. Bolsonaro estava em compromissos de campanha em Minas Gerais. A previsão inicial é que dormiria no Rio de Janeiro (RJ), mas desistiu da ideia. A reunião se dá depois de o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), rejeitar nesta quarta-feira o pedido da campanha do presidente para que a Corte investigasse a suposta supressão de propagandas em rádios.


Em entrevista a jornalistas depois da reunião, Bolsonaro disse que irá “às últimas consequências” contra decisão do ministro Alexandre de Moraes.  


"Da nossa parte, iremos às últimas consequências dentro das 4 linhas da Constituição fazer valer o que as nossas auditorias constataram."


“Está comprovada a diferenciação de tratamento dispensado a outro candidato, que poderia — não posso afirmar — até ter participação dele em algum momento”, afirmou o presidente.


Além de ministros e comandantes das Forças Armadas, foram convocados por Bolsonaro integrantes da OEA (Organização dos Estados Americanos). Quatro carros da organização chegaram ao Palácio da Alvorada às 21h, depois da declaração a repórteres. 


"Em cidades que achava que iria bem, na nossa análise, pode ter havido outros fatores, mas se deve também às inserções, que fizeram a diferença ou deveriam ter feito."


Segundo Bolsonaro, o presidente do TSE recebeu as provas dentro do tempo solicitado e surpreendeu a campanha ao determinar que a Corregedoria Geral Eleitoral apure se houve uso irregular do Fundo Partidário para pagar o estudo que aponta o corte das inserções. 


“O presidente do TSE recebeu as provas no tempo hábil, nos cobrou 24 horas, o pessoal virou a noite trabalhando nisso, eu por vezes fui acordado e cochilei, prestamos na hora certa”.


Bolsonaro também criticou a determinação de Moraes de juntar a decisão de hoje ao inquérito das milícias digitais no STF (Supremo Tribunal Federal), que apura a suposta existência de grupos organizados para desestabilizar instituições democráticas. 


“Nos surpreende Moraes simplesmente inverter o processo […] no que depender de mim, será contratada essa 3ª empresa de auditoria, mais uma prova de que inserções foram potencializadas e muito pelo outro lado”.


O presidente completou: “Sabemos que está em cima, eleições estão aí, mas o meu lado foi muito prejudicado e não foi de agora”.


Fonte: Poder 360

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