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Cientistas criam adesivo promissor que promete acabar com a calvície

Foto: Reprodução

 Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Qingdao, na China, deram um passo importante para resolver a calvície, um problema que atrapalha a autoestima de milhões de pessoas. As descobertas foram publicadas na revista científica Nano Letters.


Os pesquisadores desenvolveram um adesivo repleto de nanoenzimas de superóxido dismutase. A substância é capaz de neutralizar produtos químicos que deixam o cabelo mais fino, até o eventual desaparecimento do fio. O produto ajudou a regenerar os pelos de camundongos em apenas 13 dias de uso.


Os animais testados com os adesivos recuperaram os pelos de forma mais eficaz do que outros camundongos tratados com testosterona ou minoxidil, medicamento usado tradicionalmente contra a calvície.


“Comparado com o minoxidil amplamente utilizado, o adesivo apresenta maior capacidade de regeneração capilar, mesmo com frequência de aplicação reduzida. O produto mostrou-se eficaz na remoção dos produtos químicos que geram calvície”, afirmam os autores no estudo.


Calvície

Os folículos capilares de pessoas com calvície podem ser danificados por vários fatores. Entre eles estão a ação dos hormônios sexuais masculinos, inflamações ou pela presença exagerada de radicais livres nos fios.


Quando há muitos desses fatores ao mesmo tempo, as enzimas antioxidantes do corpo – que normalmente as mantêm sob controle – podem ficar sobrecarregadas, gerando a queda do cabelo.


Uma das enzimas que mantém o cabelo saudável é conhecida como superóxido dismutase. A equipe queria produzir uma nanoenzima melhor do que ela e, para isso, testou 91 combinações de moléculas diferentes com o uso de inteligência artificial.


Os especialistas chegaram à conclusão que o trissulfeto de fósforo de manganês (MnPS3) seria a melhor ferramenta para fazer o processo funcionar.


Pequenas folhas do MnPS3, em conjunto com manganês, fósforo vermelho e pó de enxofre, formaram o adesivo. Embora o estudo tenha sido realizado em camundongos, testes iniciais em pele humana mostraram que o produto reduziu significativamente a quantidade de radicais livres causadores de calvície, sem causar danos à pele.


FONTE: Metrópoles

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