Foto: Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta segunda-feira (7/11), uma mulher que teria matado o marido com uma facada após uma discussão. O crime, segundo vizinhos, teria acontecido nesta madrugada, na QR 413, em Samambaia Norte. A suspeita é Leila Valeria Muniz Jamsen da Conceição, 40 anos. Segundo familiares, parentes dela pagaram uma fiança de R$ 2 mil e ela foi solta.
A 26ª DP investiga o caso.
Segundo moradores da região, a vítima, identificada como Francisco Diassis Rodrigues da Silva, 36, morava com a esposa, Leila Valeria, há 10 anos. Na casa do casal, segundo vizinhos, gritaria e confusão ocorria com frequência.
À reportagem uma moradora da quadra onde o crime aconteceu, que pediu para não ter a identidade revelada, disse que Leila frequentemente agredia o marido.
“Sempre que eles estavam juntos aqui na rua, ela o agredia. Apesar de ser uma tragédia, todos aqui já esperavam pelo pior. Infelizmente não foi uma surpresa para ninguém. Até porque ela sempre o ameaçava de morte”, declarou.
Segundo um vizinho, a polícia foi acionada após eles ouvirem “gritos perturbadores”. “Eu entrei no local e estava todo ensanguentado. Depois de golpeá-lo na virilha, ela ainda tentou banha-lo para tentar diminuir a quantidade de sangue. Foi assustador!”, disse.
O Metrópoles apurou que, na delegacia, Leila alegou ter atingido Francisco “sem querer”. Segundo ela, os dois estavam retirando do carro utensílios utilizados em um churrasco, ao qual compareceram antes da morte, quando a vítima informou que sairia para comprar bebida alcoólica. De acordo com a mulher, o marido já estaria alcoolizado e, em uma tentativa de impedi-lo de sair de casa, o teria atingido com a faca que segurava.
Em seguida, segundo a acusada, o irmão da vítima teria chegado ao local e acionado o Samu. Francisco, por sua vez, teria dito que, antes de ir a hospital, queria tomar um banho primeiro. À polícia, Leila negou ter lutado com o marido e informou já ter sofrido agressão por parte dele.
Testemunha do ocorrido, o irmão da vítima declarou às autoridades que, na verdade, a acusada e Francisco discutiram em um evento ao qual compareceram, em Águas Lindas, após Leila ter descoberto que o companheiro teria frequentado uma casa de prostituição no passado.
A PCDF o irmão disse que, ao chegarem na casa dos envolvidos, o casal continuou a discussão, motivo pelo qual teria saído para ir a uma distribuidora de bebidas. Ao retornar, Francisco estava sentado em uma cadeira, com um corte na altura da coxa, momento em que ele acionou o Samu, enquanto via a mulher jogar água sobre o corpo da vítima.
Quando os bombeiros chegaram ao local, o homem estava morto e o chão da casa molhado, com resquícios de sangue, de acordo com os militares. Além disso, o sofá estava em pé, para lavagem do local, segundo Leila, e havia um colchão ensanguentado.
Conforme informado pela corporação, a mulher apresentava sinais de embriagues e não foram identificados sinais de luta na residência.
Fonte: Metrópoles