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Crocodilo gigante pode ter matado mais de 300 pessoas na África

Foto: Reprodução

 Um crocodilo conhecido como Gustave pode ter sido responsável pela morte de pelo menos 300 pessoas em um lago do Burundi, país da África Oriental. Desde 1987, quando os registros das atividades do gigantesco animal começaram a ser feitos, banhistas e pescadores das proximidades do lago Tanganica (o segundo maior do continente) vivem momentos de terror.


Gustave é um gigantesco crocodilo-do-nilo — uma das maiores espécies de répteis do mundo e um dos poucos considerados extremamente agressivos com humanos —, que é muito temido localmente.


Alguns levantamentos mostram que ele pode ter matado 600 humanos, embora o número final seja muito difícil de comprovar. Normalmente, os dados afirmam que o predador matou três centenas de pessoas.


Outras informações não comprovadas foram atribuídas ao animal: ele teria 100 anos, cerca de 1 tonelada e mais de 6 m. 


O réptil lendário até foi tema de um documentário produzido nos Estados Unidos, chamado Capturing the Killer Croc (Capturando o Crocodilo Assassino, de 2004). O filme afirmou que ele não poderia ter um século de idade, ou estaria praticamente banguela, e sugeriu que o crocodilo tem no máximo 60 anos e ainda esteja em fase de crescimento.


A produção mostrou as tentativas de captura do animal empreendidas por Patrice Faye, um especialista em répteis que deu nome ao animal e o estuda desde os anos 1990.


Nos dois meses que duraram as tentativas, Patrice se mostrou incapaz de prender o animal, que não foi atraído pelas armadilhas do especialista.


Como é muito grande, Gustave teria dificuldades para caçar peixes, zebras e até outros crocodilos. Isso pode tê-lo tornado um especialista em caçar gnus grandes, humanos e até os temidos hipopótamos.


Além do tamanho, o animal devorador de humanos é conhecido por ter quatro cicatrizes de tiros no corpo, especialmente uma grande no ombro direito.


Como quase tudo na biografia dele, o destino atual de Gustave é incerto. O último avistamento comprovado foi em 2008, segundo equipes da National Geographic.


Como nenhum caçador afirmou ter matado o animal, moradores locais acreditam que ele ainda está no lago, vivo e matando.


Por R7

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