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Equipe da PRF realizava fiscalização de combate a criminalidade no Km 117 da rodovia, quando abordou o Gol com placas de Camaçari. O veículo era conduzido por um homem de 24 anos. Ele estava acompanhado de uma mulher de 18 anos de idade.
Durante a fiscalização no veículo, foram encontradas indícios de adulterações nos elementos identificadores, o que levou a equipe a aprofundar a verificação no carro. Com técnicas de identificação veicular, os PRFs perceberam elementos que indicavam outro veículo, da mesma marca e modelo, porém com placas diferentes. Essa modalidade de troca de placas é utilizada para tentar ‘burlar’ fiscalizações da polícia.
Após consulta ao sistema de dados, os agentes constataram se tratar na realidade de um veículo com ocorrência furto/roubo.
Comprovado o crime de receptação (art. 180 CP), a ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil local, para formalização dos procedimentos da lavratura do flagrante.
Como ocorre o crime de adulteração
Na adulteração, os criminosos trocam a identificação do veículo e seus documentos para que pareça ser um veículo regular. Neste momento o veículo recebe placas de outro veículo idêntico e o proprietário desse veículo, que se encontra em situação regular, torna-se a segunda vítima dos criminosos pois passa, muitas vezes, a receber multas de trânsito por infrações relacionadas ao veículo clonado.
A PRF orienta que, na pesquisa ou ato da compra, o novo proprietário sempre desconfie de anúncios tentadores, leve-o a um mecânico de confiança e confronte as informações do documento com os elementos identificadores no veículo.
Setor de Comunicação PRF